Reflexão

Às vezes sinto-me como uma chama presa em um recipiente de vidro, como se soubesse que me extinguiria em apenas alguns segundos, sentisse o calor invadindo-me e vendo-me sem nenhuma saída aparente.

    A chama pode morrer, ela pode desistir e apagar-se. Pode achar que nada mais pode salvá-la, perder as esperanças, simplesmente fechar os olhos e deixar que o que ela pensa ser inevitável aconteça.

    Mas também ela pode continuar lutando e só parar quando suas últimas forças se esvaírem, pode movimentar-se até a exaustão, lutar contra algo mais forte que ela de cabeça erguida e talvez possa até vencer. Ou não. A chama, no final, pode sucumbir no fim, pode vir a apagar-se, porém ela, esteja aonde estiver, poderá orgulhar-se  de  não ter desistido facilmente, de ser perseverante, de ser forte e decidida.

    E afinal a vida não é assim? Um jogo se escolhas entre o perseverar e o desistir? Caminhos que distinguem os fortes dos fracos?

   Siga sempre com os objetivos em mente. Insista. Viva intensamente. Jogue-se no novo e não pare ou trave-se por medo. A vida é para ser vivida.

VIVA!