A Procura Viking

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Killzone 3


Killzone
Killzone 3 é o quarto título da franquia de jogos de tiro em primeira pessoa exclusivos da Sony. O jogo dá continuidade a trama apresentada em Killzone 2 e coloca os dois protagonistas da edição anterior, Sev e Rico, atrás das linhas inimigas.
Apesar da jogabilidade não se distancia muito de Killzone 2, o jogo apresenta uma série de ajustes e algumas novidades, incluindo novas armas e itens, bem como o próprio design de cenários.
Além disso, existe a possibilidade de jogar o terceiro game com o PlayStation Move, o tão debatido controle sensível a movimentos da Sony. Por fim, há a oportunidade de visualizar os tiroteios tridimensionalmente, o que aumenta ainda mais a imersão do gamer na experiência.

História
O jogo começa imediatamente após o término do Killzone 2 e segue anteriores jogos de principal protagonista, Sev, um militar das Forças Especiais da Aliança Estratégica Interplanetária contra o Império Helghast.
A morte de seu ditador deixou o Império Helghast em um estado de luta interna. Agora, Sev e seu companheiro Rico estão presos no fogo cruzado entre as várias facções políticas, sem reforços e são deixados a lutar sozinho para escapar como o ISA luta para reagrupar suas forças e parar uma invasão Helghast da Terra. O jogo também vai dar aos jogadores um olhar mais profundo na cultura Helghan, como a sua linguagem e mostrar o que a humanidade terem deixado dentro deles.
Critica
O multiplayer, afinal, é o grande diferencial do novo game. Um sistema robusto de jogo, em que classes de personagens conseguem progredir com igualdade foi apresentado. Os modos de jogo também ganharam variações, com objetivos que mudam durante partidas e o bacana “Operations Mode”, em que jogadores melhor colocados no ranking aparecem em “cut scenes”. Aos jogadores menos experientes, que caem nos servidores repletos de pessoas já experimentadas, que jogaram versões alfa e beta do game, existe também o alento de um modo completo de treinamento, o Botzone, que permite que sejam estudados os mapas e estratégias antes de sair para ser assassinado 200 vezes nas mãos de veteranos. A novidade merece alarde.
A campanha para um jogador, porém, ainda que tenha variado em cenários (Helghan parece muito mais alienígena e tem uma paleta mais bonita de cores), nada traz de inovação para o gênero. A trama começa no ponto em que o game anterior parou, com o ditador Visari morto aos pés dos soldados Sev e Rico. A morte deixou um abismo político, que será preenchido em uma teia de esquemas e assassinatos enquanto Phyruss, a capital dos Helghast, arde. Presos no planeta e sem reforços, os membros restantes das Forças Especiais terão que lutar contra a implacável máquina de guerra Helghast sozinhos.
Os desenvolvedores até buscaram contar essa história de maneira diferente, não-linear, mas ela simplesmente não funciona (começar 6 meses no futuro para ter que jogar de novo a mesma fase no meio do game é apenas um tutorial estúpido - que poderia ser dispensado). Além disso, as sequências animadas tendem a assumir o controle no melhor momento da ação, outra ideia comum e lamentável em games que acreditam que contar uma história significa parar o jogo e tocar um vídeo. Pior ainda quando a história é cheia de clichês, como soldados questionando o comando, o infame “ninguém fica pra trás” e outras patriotadas do gênero. Pra piorar, o game cooperativo inexplicavemente não tem modo online, apenas em tela dividida.
É mesmo nas batalhas maciças e brutais que Killzone 3agrada - e muito. Ainda que tenha uns poucos bugs aqui e ali (duas vezes fiquei preso no mapa ao buscar rotas alternativas e mais de uma vez não consegui que tiros passassem buracos em paredes destruídas), a experiência de combate em larga escala é extremamente empolgante. Especialmente quando entram em ação os jatos portáteis ou chefes de fase como o gigantesco andador helghast (a melhor e mais épica sequência do game), quando o armamento pesado vira ordem e a munição é farta. Design, sonoplastia, qualidade gráfica, desenho dos mapas e as animações de aliados e inimigos são de primeira, apesar da história desconjuntada (felizmente você não é obrigado a assisti-la).

Vídeos











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