Poesia da Semana
eu caminhei a largos passos o caminho esfumaçado
de rastros martelados pelo sol e
cinzas esmagadas;
eu viajei por estradas férreas
e queimei o esterno no
pórtico silencioso da selva de vagabundos;
eu sou um homem de preto.
eu viajei por estradas férreas
e passei pela complacência
de casas desesperadas com chaminés simuladas
e ouvi pelo lado de fora
o estalo do gelo de coquetel
enquanto portas fechadas repartiam o mundo –
e sobre tudo uma lua em foice selvagem
que despontou em meus olhos com luzes de ossos.
eu dormi em pântanos reluzentes
onde o exalar de almíscar brotava
para misturar-se com o cheiro de sexo dos
troncos de ciprestes podres
onde o fogo bruxo agarrou-se nas afundadas
esferas psicopatas do batismo
de rastros martelados pelo sol e
cinzas esmagadas;
eu viajei por estradas férreas
e queimei o esterno no
pórtico silencioso da selva de vagabundos;
eu sou um homem de preto.
eu viajei por estradas férreas
e passei pela complacência
de casas desesperadas com chaminés simuladas
e ouvi pelo lado de fora
o estalo do gelo de coquetel
enquanto portas fechadas repartiam o mundo –
e sobre tudo uma lua em foice selvagem
que despontou em meus olhos com luzes de ossos.
eu dormi em pântanos reluzentes
onde o exalar de almíscar brotava
para misturar-se com o cheiro de sexo dos
troncos de ciprestes podres
onde o fogo bruxo agarrou-se nas afundadas
esferas psicopatas do batismo