A Procura Viking

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Basilisco






E ai galera, vim aqui postar o sexto capitulo da nossa historia. No capitulo anterior, vimos como é linda,  a vida vivida aos seus estremos, sem medo da intencidade.  Se você ainda não leu os capitulos anteriores, confira o começo dessa misteriosa historia, espero que gostem. Esse capitulo começa com a seguinte afirmação.

''Diz o velho pregador: Tudo que é bom dura pouco.
Diz o jovem sonhador: Dura o quanto eu quiser que dure, desdeque esteja disposta a lutar por isso.''







Basilisco


‘‘Só se descobre que possui verdadeiros inimigos, quando se consegue poder para destruí-los....’’



Capitulo-6





Do céu ao inferno

Foi à noite mais maneira que já tive, vimos o nascer do sol, agarradinhos. Eu na verdade nem conseguia ficar de pé, estava exausto (se é que você me entende). Eu realmente custava acreditar que aquilo estava acontecendo comigo.
Tipo, parecia conto de fadas. O céu, o lugar, a canção. Foi tudo perfeito.


‘‘Perfeito demais. ’’


Quando sol nasceu, ela beijou e foi dormir um pouco. Eu resolvi ir a cidade comprar umas paradas par gente comer. Forrei um cobertor na beira da cachoeira e lá ela deitou.
Entrei no carro e sai. O sorriso não me abandonava o rosto. 
Como diz o poeta, o mundo inteiro acordava e agente dormia, pro dia nascer feliz.
Caro leitor, se prepare para essa parte. Desculpe-me os tradicionais apaixonados pela realidade, os materialistas que só acreditam no quem vêm. Por favor, não parem de ler, considerem como uma loucura de um adolescente que acabou de perder a virgindade. Acredite se quiser, acontceu assim. exatamente como vou contar.

‘‘E ai Pirralho!’’

Ouvi uma voz na minha cabeça. Conferi se o radio estava ligado, conferi meu celular, e a voz deu uma risadinha.

‘‘Não se assuste comigo!’’

Freei o carro de súbito.


- Que merda é essa? – Olhei o banco de traz, ninguém.

‘‘Eu to na sua cabeça. ’’

Você tinha que ver a cara que eu fiz.



Mas concorde comigo cara leitor. Eu não poderia simplesmente sair do carro e correr estrada a fora dizendo que tinha uma voz de cobra falando comigo.                           
 Acuado, encurralado, resolvi me comunicar.
- Quem é você, o que quer de mim? –

‘‘Sou o Basilisco na sua cabeça!’’

- Como assim? – Eu tentava entender. Até onde eu sabia, Basilisco era uma Cobrona mitológica que podia matar as pessoas com os OLHOS. Dei-me conta do que estava pensando. 



‘‘É isso mesmo, o chaveiro é meu!’’

- O chaveiro de olho! – Exclamei. – Então fui eu quem faz aquele homem enlouquecer? –

‘‘É imbecil. ’’

- Mas como? –

‘‘Deixa eu ver...
como poderia explicar...
Você acredita em bruxaria?’’

- Não! –

‘‘Mitologia?’’

- Não! –


‘‘iiiii! Ta ficando complicado! Já sei!
vou usa as palavras da bíblia. ’’

- .....



‘‘A morte e vida estão no poder da língua (Provérbios 18:21)

De uma só boca procede à benção e maldição (Tiago3:10 ).

Já ouviu falar em mal olhado? Funciona da mesma maneira. Esse chaveiro nada mais é que um objeto amaldiçoado por feiticeiros. E funciona com todas as pessoas que não possuem um apego religioso, se é que me entende. ’’




- Esqueci de dizer que sou ateu! –

‘‘Mesmo? Então posso fazer contigo o que quiser’’

- É mesmo? Até mais! – Joguei chaveiro pela janela do carro e acelerei. Eu tava muito impressionado como toda aquela historia, e se realmente existisse um Deus, pela primeira vez eu começava a implorar por proteção. Emily já era motivo suficiente para permanecer  vivo.
Entrei no super mercado, comprei um monte de energético (hehe!). Pão, frutas, biscoitos e refrigerante.
Entrei no carro e voltei. Lembrei do Rufos, tinha deixado ele com a vizinha. Já tava com saudade dele e ele devia está com saudade de mim. 
Fui subindo o morro, imaginando ver ela na cachoeira, de biquíni coisa e tal. Mas vi um carro estranho, muito caro e de vidro fumê. Estacionei e sai do carro.



Aprecei o passo quando vi quatro homens conversando com Emily. Ela tinha uma expressão de Repulsa. Esse cara com certeza não era legal. Ela me viu e os olhos dela indicaram aos homens que eu havia chegado.


- Algum problema? – Perguntei um pouco alterado.
Três dos homens eram enormes, bem maiores que eu. O outro era da minha estatura. Todos vestiam ternos caríssimos.
Tentei me aproximar dela e um dos brutamontes me barrou.
- Quem é esse cara Emily? – O menor homem, o que parecia chefiar o grupo perguntou. Estava sentado numa cadeira, a cadeira não estava ali antes. Ele deve ter trazido com ele.



- Sou o namorado dela! – Afirmei com convicção. – Vocês se conhecem? –
 Ninguém respondeu.
- Então é isso Emily? – O cara parecia a ponto de explodir, ele se levantou e me olhou de cima a baixo.
- Por favor, Vitor... Não o machuque! – Emily parecia realmente assustada.
- Eu disse o que eu faria com você se tentasse fugir de mim, amor! Não disse? E você ainda me troca por um otario!? – O cara falou. Percebi que ele tinha um sotaque diferente, talvez italiano.
Dei um passo à frente, o grandão tentou me segurar, mas eu tirei a mão dele. Vitor puxou uma arma e colocou na minha cara


Se você nunca passou por isso caro leitor, nem adianta tentar explicar a sensação. E é totalmente diferente de um assalto, por que o Tal Vito não queria e nem precisava do meu dinheiro. Só estava querendo limpar sua honra. Se um cara assim bota uma arma na sua cara, pode ter certeza, você troca uma idéia bem de perto com a dona morte.  


- Não, Vitor!!! – Emily gritou. – Eu faço o que você quiser. – Ergui as mãos impotente e senti uma porrada cabeça.
- Droga! -  
- Vitor, Por favor!!! Eu faço o que você quiser! – Ela repetiu histérica.
- O que eu quiser? – Ele perguntou, abriu um sorriso maquiavélico e olhou no fundo dos meus olhos, mas se dirigiu a ela e ordenou.  – Tira a roupa!  -



- Mas que merda!!!! – Gritei. – Eu mato vocês!!! – O grandão colocou um calibre 12 na minha nuca.
- Eu te protejo do Mafioso, e você me troca por esse banana. Vai ter que fazer bem gostoso, pra compensar. – Ele olhou pra mim e completou. – E você vai assistir tudo. –
Naquele momento desejei de todo o coração que eu nunca tivesse jogado fora aquele chaveiro de olho. E como num passe de mágica percebi que ele estava ali, como se eu nunca tivesse o jogado pela janela.



Segurei o chaveiro com raiva e lancei um olhar venenoso sobre os três brutamontes. Eles ficaram paralisados. Corri na direção de Vito com o punho cerrado. Com toda a força que tinha joguei todo peso do meu corpo na cara dele com um soco.



Quase que desloquei o ombro. Peguei a arma dele, segurei na mão de Emily e puxei-a pro carro.         
Fiz o contorno e parei próximo ao carrão estacionado. O cara me olhou com raiva, eu dei uns tiros no pneu do carro e acelerei.
 Vi pelo retrovisor lateral os brutamontes atirarem em seus rostos, como zumbis suicidas que perderam a razão de viver. Foi então que ouvi a voz de Vitor.
- Podem fugir, mas não podem se esconder! -
Eu não gostava daquilo, mas caro leitor, você há de concordarcomigo, era eu ou eles...
- Pisa fundo! – Emily quebrou o silencio.
- Deixa comigo! -




Continua....

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