A Procura Viking

quinta-feira, 1 de março de 2012

O legado Viking- Parte 3

Coisas de Viking


Bom  galera, mais uma parte do legado vikings o/ cheias de imagens maneiras o/ uhulll--começando com a foto do poderoso Odin hohoho

A União de Calmar

 Após a morte de Haraldo Hardrada, os povos Escandinavos que já haviam reduzido suas incursões consideravelmente desde o início da conversão ao Catolicismo, praticamente as pararam e Noruega, Dinamarca e Suécia (agora citarei a Suécia porque ela também fez
parte da União de Calmar e porque os Varegues também entraram em declínio na mesma época que os Viking, cerca de cinqüenta anos antes) limitaram-se a manterem vivas as relações comercias com as regiões que colonizaram ou dominaram no passado.



Entretanto, a Dinamarca começou a exercer certa preponderância sobre as outra duas, passando a influir diretamente sobre a Suécia (e consequentemente sobre a Finlândia que, na época, não passava de um Ducado da Suécia), mas não tão efetivamente sobre a Noruega, que mantivera suas relações com Islândia e Groenlândia (que aceitou a soberania Norueguesa em 1261, antes porém, a Noruega já exercia influência cada vez mais forte na região), apesar de ter perdido em definitivo qualquer poder sobre o Ducado das Órcadas, que agora obedecia à Escócia e também sobre a sua porção da Irlanda, que em 1170 foi derrotada e em 1171 tomada pelos Ingleses, governados pelos Rei Henrique II.


 O glorioso passado Viking e Varegue já era muito mais distante nas conseqüências do que no tempo, ou seja, os Reinos Escandinavos estavam resumidos a uma pobreza muito grande, salvo pela Dinamarca que aumentava cada vez mais seu domínio comercial no Báltico. Entretanto, em 1370, Lübeck venceu Valdemar IV, Rei da Dinamarca, após uma guerra de nove anos, e estabeleceu o domínio do comércio no mar Báltico, pela Liga Hanseática (Federação Comercial de cidades do norte da Alemanha).

Valdemar IV era pai de Alberto, Rei da Suécia, e de Margaret, Rainha Consorte (esposa do Rei, quando quem governa é o Rei) da Noruega. Pois bem, após sua derrota (a de Valdemar IV). Margaret começou a pensar numa maneira de restabelecer o poder dos países Escandinavos frente ao crescente poderio da Liga Hanseática.

 Nessa mesma época, Alberto, da Suécia, morreu e quem herdaria seu trono seria Érico, seu neto, uma vez que seu filho havia morrido. Porém Érico era apenas uma criança, e sua parente mais próxima era a tia-avó Margaret, agora também Rainha da Dinamarca, depois da morte do pai Valdemar IV.

Aproveitando-se de toda esta confusão nas sucessões dinásticas dos países Escandinavos, Margaret resolveu convencer todas as três nobrezas a jurarem lealdade a seu sobrinho-neto Érico. As nobrezas se reuniram e assinaram, em 1397, o que ficou conhecido como União de Calmar. À partir dessa data, Suécia (e Finlândia), Dinamarca e Noruega (Islândia e Groenlândia) estariam unidas sob uma só Monarquia, porém, as leis de cada país continuariam a ser diferentes. Margaret utilizou os pretextos de que Érico era uma criança e de que ela era sua parente mais próxima, para governar em seu lugar (por toda sua vida (vida de Margaret)). Sendo assim, a Noruega assumiu a preponderância na União de Calmar, com Margaret reinando na Suécia e Dinamarca e seu marido reinando na Noruega. Porém, após a morte de Margaret, em 1412, Érico assumiu o trono Escandinavo de fato, mas o Rei da Noruega não quis abdicar de seus privilégios, uma vez que por ser o marido de Margaret, ele além de continuar governando seu país, ainda governava os outros. Sendo assim, a Noruega passou a integrar a União apenas no papel, pois de fato não fazia mais parte dela.

 O fato de a Noruega não participar efetivamente da União de Calmar, estimulou a Liga Hanseática, contra a qual a União de Calmar havia sido criada, a se infiltrar no país, fazendo de Bergen um de seus principais centros administrativos e assim, sob a proteção Norueguesa, podendo exercer o comércio no Báltico com muita facilidade.

A influência da Liga Hanseática sobre a Noruega e a recusa desta em integrar de fato a União de Calmar, aceleraram seu desmantelamento (da União de Calmar), que ocorreu finalmente em 1523. Da extinção da União de Calmar, surgiram os países Escandinavos da forma que os conhecemos hoje, exceto a Finlândia, que só conseguiu sua independência total bem depois, em 1917 (devido a Revolução Russa, pois a Rússia dominava o país desde 1713, quando o Czar Pedro, o Grande o tomou da Suécia).

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