A Procura Viking

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

É Polêmica ou só Música mesmo? [parte 2]



Fala Galera!!! Hoje vamos derrubar alguns estereótipos que foram sendo associados à música Cristã no Brasil. A partir daqui vocês vão começar a entender como, para um americano por exemplo, não é nenhum absurdo ter músicas cristãs sendo tocadas em estações de rádio seculares e vice-versa.
Vai ficar mais bem elucidado meu ponto de vista a respeito dos "rótulos mau etiquetados".


Mercado e suas nomenclaturas suavizadas. Estratégia ou armadilha?



No Brasil, o termo Gospel passou a remeter genericamente a toda expressão musical da fé evangélica — não só especificamente ao tradicional gênero estadunidense do mesmo nome —, saindo fora do gênero tradicional conhecido como Música Gospel (em sua forma original era geralmente interpretado por um solista, acompanhado de um coral e um pequeno conjunto instrumental ou uma orquestra). Diversas músicas que deveriam simplesmente ser chamadas de Rock Cristão ou Música Cristã Contemporânea são generalizadas, no Brasil, como música gospel, causando uma grande confusão para o ouvinte leigo quando se trata do Estilo Musical Gospel.

Darei como exemplo dois vídeos totalmente distintos. No primeiro se trata de um grupo do Estilo Musical Gospel, já o segundo é um cantor de Musica Cristã Contemporânea:


1- Escolhi esse vídeo pra provar que a carga cultural local não precisa alterar o q de fato representa o estilo. Assistindo vocês vão entender melhor.


2- Com uma sonoridade totalmente popular, e uma letra intensamente espiritualizada. Ainda assim não pode ser enquadrado no Estilo Gospel.



É importante notar que, apesar de que a palavra gospel significa "evangelho", quando se referindo a estilos musicais, um rock, um post-grunge, um "pop contemporânemo", um metal, ou, etc, são estilos distintos e não são o estilo conhecido como música gospel. Estes outros estilos falam também do evangelho, possivelmente, ou de Cristo e da salvação, ou ainda de outro aspecto da vida Cristã, mas texto, academicamente falando, por si só, não é Música. O texto colabora, em muitos estilos musicais, na distinção do gênero, mas ele tem pouca relevância numa análise musical quando se falando de música somente. Texto é um complemento à música e não é música por si. Logo, se extraímos o texto de uma música, o que temos é a essência do estilo, junto com a forma musical, e é nisto que realmente pode-se distinguir um Gospel de um Rock Cristão. Uma guitarra, com uma bateria e um baixo sozinhos, por exemplo, tocando um rock, sem um texto qualquer, podem até estar em plena comunhão Cristã, mas não podem ser definidos como o estilo musical gospel, porque não há praticamente nada no estilo tradicional do rock para se dizer tradicional do gospel.


Nota: O termo Gospel ressurgiu no Brasil no mercado comercial nos anos 1980 pela Gravadora Gospel Records. Estevam Hernandes Filho é o patentiador desta marca em território nacional com todos os direitos sobre a marca da gravadora Gospel — mas não implicando que seja dono do estilo tradicional estadunidense de mesmo nome.

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