A Procura Viking

domingo, 20 de março de 2011

Amando um vampiro

Me tira o coração e ainda quer minha alma,
Suplico que devolva minha sanidade e a fome,
E o que faz é solicitar uma última lágrima de sangue,
E eu peço, com humildade, pela última dança,
E dança como se fosse gente, fosse quente, e some.

Injeto de volta todo sangue que te dei
E minto pra mente que da cabeça te tirei,
Mas pra alma não se mente, ela sabe que eu sei,
Que não esquece quando se ama do jeito que te amei.
Pesa saber que não houvesse o que fazer, então eu desejei.

Certa até do dia, sei que vai voltar
E tenho medo, pois volta, mas só pra me roubar.
Volta e bebe o sangue que eu iria precisar,
Toma minhas forças, tira tudo do lugar.
Como sempre, vai embora e eu fico a desejar.

E desejar desse jeito, acabará por me matar,
Mas eu desejo e não entendo, como ainda posso amar
Aquele que me suga, me quebra, me parte, me deixa sangrar
E enquanto sangro, bebe meu sangue, sentindo prazer.
E sinto prazer ao ver-te beber, ao ver-te morder, ao ver-te sugar.
Teu corpo frio em meu corpo quente, bebe, morde, suga,
Me tira tudo que puder tirar.

- Pamela Kenne

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