A Procura Viking

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

BASÍLISCO


E ai galera, cheguei na área. Vamos prosseguir com nossa historia, preparem-se para fortes emoções. Em minha opinião particular esse foi o melhor capitulo até agora, mesclando o melhor do ódio e o mistério. Aqueles que não leram os capítulos anteriores confiram, nas postagens mais antigas. Prontos? Mantenham as mentes abertas. Lá vai... 



Basilisco


‘‘Só se descobre que possui verdadeiros inimigos, quando se consegue poder para destruí-los....’’










Capitulo-3





Vivendo intensamente
    



O cara da ponta era o que mais metia medo, devia ter por volta de 1,95 de altura. O cara do meio era mais gordinho, e o da ponta esquerda era baixinho e magricela.
Tomei posição de luta, o Karate tinha que me servir de alguma coisa. Mas todos nós sabemos que bater em três homens não é tão fácil como nos filmes do Jack Chang. Eu sabia disso, a garota atrás de mim também, e o pior, os três carecas a minha frente também sabiam, e expressavam isso num sorriso de soberba. 





O Baixinho deu um passo à frente e tentou me acertar um soco. Um soco feio, sem equilíbrio, de força mal distribuída, um soco de pivete, (como meu mestre chamaria). Os outros dois avançaram simultaneamente como nas brigas de gangue. Imagine a cena em câmera lenta. Cerrei o punho e avancei com um direto mirando o nariz do baixinho, no caminho até meu alvo me esquivei do soco estranho dele e bati com toda a força. O nariz entortou e ele caiu inerte. Aquele soco amador havia facilitado que meu contragolpe encaixasse com eficiência inédita.




Os outros dois já estavam próximos, defendi o soco do grandão. Um soco pesado. Mas o gordinho me acertou o estomago.
Preferi receber porrada do gordo. Talvez se fosse o grandão, a briga tivesse terminado. Eu me afastei e fintei um ataque, pra mantê-los distantes. Desviei o olhar pro baixinho que havia nocauteado e fiquei com medo de ter matado o cara, ele tava tremendo e sangrando como um chafariz.
 Tentei recuperar o ar, mas não dava tempo. O gordinho veio com uma seção de soco, tal seção não tinha fim, mas os socos eram fracos, tomei um soco na cara para me aproximar, o grandão veio chegando, empurrei o gordo pra trás e chutei o seu pé do ouvido tão forte que meu tornozelo quase saiu do lugar.





Quando pisei no chão senti um forte dor e manquei, foi quando o grandão me acertou um soco na cara. Tentei me apoiar com a outra perna e quase cai

‘‘Não posso cair, não posso cair.’’

. O grandão já estava próximo de mais. Tive que improvisar. Meu improviso foi uma cabeçada estilo Zidane exatamente na boca do estomago do cara. Ele Perdeu o ar, e eu tentava recuperar o meu.


- Filho da...! – Ele xingou.
Aproveitei que ele havia se curvado e lhe dei um gancho no queixo. O soco machucou minha mão.
Eu estava exausto. O grandão não caiu. Tentei firmar o pé no chão, mas não dava pra pisar.
Eu me desesperei, como vou encarar esses caras sem poder chutar? O gordo estava de pé outra vez e vindo em minha direção. Ele não precisou de muito para me derrubar. Com um pé só eu estava parecendo o saci jogando capoeira.
Não sei se você já teve um briga de gangue meu amigo, se já se envolveu em algo do tipo, sabe que se você cair nunca deixarão você se levantar.



O gordo e o grandão me chutavam com raiva. Eu protegia o rosto e o que dava das costelas. Foi quando vi o chaveiro rolar do meu bolso. O cara enorme ia esmagá-lo com um pisão, até hoje me arrependo de não tê-lo deixado destruir, mas hoje sei que ele nunca destruiria aquele chaveiro tão facilmente.
Caro leitor, eu só sei explicar que algo tomou conta de mim, e eu pus minha mão entre o chaveiro e o pisão.
  
Senti meu pulso deslocar, mas mesmo assim, tomado por um sentimento maligno, fechei as mãos e lancei sobre o grandalhão um olhar carregado dos sentimentos mais perversos que podia.
- UAAAAAAAAA!!!! – O grandão gritou de repente. – O que é isso nos olhos dele????? – Ele se afastou numa espécie de terror e nojo. Como se eu fosse a própria encarnação do mal.



Depois daí eu apaguei. E não me lembro mais de nada.
Tive um pesadelo do qual não me lembro agora, lembro que acordei assustado. Eu estava em minha cama, minha casa estava estranhamente arrumada. Meu corpo estava menos dolorido do que eu pensava que estaria. Tentei me levantar e percebi que tinha me enganado.




- Droga!!!!! – Soquei a cama. Foi quando a porta se abriu. Caro leitor, por mais que eu tente descrever nunca conseguiria fazer você enxergar a cara de espanto que eu fiz, não que eu não seja um bom contador de histórias, mas sei que vai fazer uma cara parecida quando descobrir quem entrou pela aquela porta.
- Já acordou? – Foi a primeira vez que ouvi sua voz, e era tão linda quanto ela.
É caro leitor, foi exatamente ela que entrou pela porta do meu humilde quarto de Nerd. Era a garota da noite passada, dona dos olhos azuis mais incríveis da nossa galáxia.
Agora imagina a cara que eu fiz...         

Continua....




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