A Procura Viking

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Basilisco


E ai galera, vim aqui postar o quarto capitulo da nossa historia. Semana passa foi meio corrida, e não deu pra postar, mas essa semana eu compenso, fiquem tranqüilos. No Capitulo anterior vimos Gabriel numa situação muito delicada. Vimos que bater em três caras ao mesmo tempo não é tão fácil como nos filmes, se vc ainda não leu os anteriores confira o começo dessa misteriosa historia, espero que gostem. Esse capitulo começa com a seguiste pergunta.
Quem nunca ficou Hipnotizado?


Basilisco


‘‘Só se descobre que possui verdadeiros inimigos, quando se consegue poder para destruí-los....’’



Capitulo-4





Hipnotizado
   




- Quem é você? – Nem sei por que perguntei isso. Como eu poderia esquece aquela garota.
- Já se esqueceu de mim? Você deve te batido a cabeça bem forte mesmo, as pessoas não me esquecem com facilidade. – Ela sorriu brincalhona, como uma criança que já me conhecia, mas permaneci serio.
- Como entrou aqui? –
- Seu celular tocou, eu atendi, e seu amigo nos trouxe de carro. –
- É? E onde está aquele pilantra? – Perguntei.
- Foi visitar os pais. – Ela respondeu.
- O que? – Me espantei com a irresponsabilidade do cara. Devia saber, o Toni confia rápido em mulheres bonitas, sempre as vêm como anjinhas puras e inocentes.

- Ele te deixou aqui sozinha? – Perguntei.
- Fica tranqüilo, eu não sou uma ladra. – Ela fez uma cara de ofendida.
- Isso é o que todas dizem. –
- Eu tenho cara de ladra? –
- Ladra tem cara de gente, sabia? – Disse a ela.
Droga, eu tinha feito de novo. Minha ignorância sobrepôs meu controle, o meu escudo anti-social havia funcionado mais uma vez. 
Eu me sentei na cama. Meio arrependido.
Por ter problema de comunicação, fui educado para não deixar que me humilhem. Esse é o motivo das sete pedras na mão. 
- Me desculpe. Só to um pouco cansado. – Disse. - Eu sou o...
- Gabriel. – Ela me interrompeu. – Seu amigo disse, meu nome é Emily. -
- Me desculpe Emily, eu sou meio rabugento. -
- Não precisa se desculpar, eu que tenho que agradecer por ontem. – Ela disse com olhos sérios.
- Eu não podia deixar você nas mãos daqueles tarados. – Falei. Ela sorriu. Eu me esforcei para não sorrir também.
- Por favor, me deixa agradecer. – Disse ela, e se aproximou de mim. Fiquei vermelho.
- Não precisa, tipo, se você não quiser, sei lá, ééé...!!! – Disse meio atrapalhado. Acredito que imagine que tipo de agradecimento se passava em minha cabeça imunda e maliciosa.
- Posso cuidar da casa até você ficar bom. – Ela disse sorrindo, como se estivesse realizando seu sonho de ser uma dona de casa, mas tarde eu descobriria que realmente ela não tinha pra onde ir.
- Cuidar, tipo de graça? –
- Não precisa me pagar só me arruma um lugar pra dormir. –
- Quer morar co... co ...comigo, quero dizer aqui. – Eu estava atrapalhado com tanta beleza à minha frente. – Não aqui na mesma cama é claro, quero dizer; quarto. -
- Posso ficar no sofá. – Ela me interrompeu.
- Claro, o sofá. -
- Não precisa ficar vermelho assim, nunca dividiu apartamento com uma amiga? –
- Quem disse que eu to vermelho? Minha pele assim mesmo. –
- Sei. – Ela sorriu.
- É serio, eu não estou pressionado, pelo fato de está sozinho no meu quarto com você. –


- É...? – Ela não parava de sorrir, eu parecia está divertindo-a com meu jeito de protagonista de filmes de colégio.
- Tá rindo de que? –
- Você fica bonitinho quando tenta se explicar. – Ela disse com um risinho que mataria qualquer mau humor com um tiro na cabeça.
UAL, caro leitor! É difícil pra mim, narrar essa parte. Foi apenas um segundo, mas foi mais intenso que todos os anos da minha vida. Diante daqueles olhos azuis, eu parecia um garoto em busca do desconhecido, meu coração descompassou da velocidade natural e pela primeira vez eu me apaixonei. Mas fica a pergunta: quem não se apaixonaria. (rsrssr) 

‘‘Ela disse que eu sou bonito’’

As leitoras que me ouvem agora devem está morrendo de rir. Mas não se assustem, é assim na cabeça de um homem apaixonado, tudo tem mais valor do que deveria. E como eu falei antes, amar é tão intenso quanto a morte, da mesma forma que não se evita a morte, não se evita também o amor, sedo ou tarde ele passa por nós, e nos envolve, e foi esse o meu momento.
Eu nem sabia que estava apaixonado, eu simplesmente achava aquela mina diferente de tudo que já tinha visto antes.
- Vamos tomar café? – Ela me puxou pelo braço.
Agente sentou e ela colocou um café da manhã estilo New York. Bacon, ovos e tudo mais. O Rufos já estava satisfeito. Havia chegado primeiro.
- Olha Gabriel! Seu cachorro queria tomar café, eu não achei ração então dei a ele alguns pães. –
- Tudo bem, ele não gosta de ração, gruda na boca dele. Pode dá café que ele gosta. –
- Legal! Seu cachorro toma café. – 


Emily, me diz uma coisa, o que você tava fazendo na praia coma aqueles caras? – Quis saber.
- É uma historia um pouco longa. –
- Ainda bem que não estou com pressa. – Eu realmente estava curioso, será que uma garota doce e gentil como ela seria realmente uma prostituta?
- Eu trabalho numa boate ali perto, sou dançarina e garçonete.

- Mas o meu chefe tava a fim de me obrigar a fazer programa. – Ela parou  e desviou o olhar, percebi que era humilhante pra ela, não parecia levar aquele estilo de vida, era jovem demais, parecia ter uns dezessete. Ela prosseguiu. - Ele é um alemão nazista de merda! Eu não topei, ele nunca gostou de mim mesmo, então me demitiu. Quando eu saí e os sobrinhos dele me seguiram. Ai você chegou. – Ela explicava. Até parar de repente, e parecer se lembrar de algo muito importante.
- Me explica uma coisa. – Ela me olhou direto nos olhos ao dizer. - O que você disse a aquele cara que o fez enlouquecer daquele jeito? –                            
- Enlouquecer? –
- Ele devia está drogado. – Ela falou. Fiquei curioso.
- Como assim, eu não me lembro disso. –
- Ele disse algo do tipo, ‘‘o diabo está dentro dos olhos dele.’’ - Ela pausou, misteriosamente. – Depois o cara enlouqueceu e começou a bater a cabeça no chão. Só conseguimos fugir por que os amigos deles o levaram para o hospital. –
               
Nesse momento meus olhos se voltaram para o chaveiro de olho. Mas isso não era motivo para desconfiança. Eu não sabia explicar, mas sabia que tinha alguma coisa haver com aquele objeto. 
- O que diabos está acontecendo??? – Lembrei do olhar que lancei sobre eles após apertar o chaveiro.

‘‘Minha vida havia feito o contorno e partido numa direção muito mais complexa e assustadora que antes. ’’

 





Continua....




Gilber Gomes

7 comentários:

  1. Muito boa a história; parabéns!

    Vou acompanhá-la ;)

    http://poisonmandyfpb.blogspot.com/

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  2. Legal, se der passe pelo meu blog www.umaformadepensamento.blogspot.com

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  3. Você tem um jeito muito bom de escrever.. aleitura flui... Os diálogos ficaram muito bons e as interações com o leitor melhores ainda!

    Boa seleção de imagens idem.

    ;D

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  4. AS IMAGENS SÃO AS MAIS ASSIM EM RELAÇAO AO TEXTO
    AEHAE

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  5. bom texto, vc escreve mto bem... continue praticando

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    comentando tmbm
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  6. maneiro...primeira vez por akew..abçs

    http://vauneiguimaraes.blogspot.com/

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  7. Muito bom texto,
    como ja disse os outros vc escreve muito bem e a seleção das imagem foi muito boa.
    quando a mitologia nordica tbm acho muito foda, jogo rpg e ja joguei algumas aventuras com essa base, muito foda
    te seguindo se puder fazer o msm
    http://ipirados.blogspot.com/

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