A igreja e o marketing aplicado ao "gospel"
Você deve estar se perguntando: "Mas o que essa foto do latino está fazendo aqui?"
Explico: O meio “gospel” tem tomado a cada dia espaço na sociedade e na mídia. Devido ao grande crescimento de adeptos ao cristianismo, a grande demanda de produtos cristãos tem crescido junto. Não se trata somente de ganhar dinheiro, mas da manifestação de um povo que tem seu direito de proclamar o que vive. Se a parcela da sociedade que não é cristã tem o direito de ter sua cultura na mídia, porque os cristãos também não podem ter? Chegamos em um período que todos podem e tem o direito de declarar ao mundo o que bem entende.
Na verdade, a música gospel é o único segmento que cresce em todo o mercado fonográfico. O que era antes um mercado fonográfico de marca menor, fechado em si, com produções de baixa qualidade, passou a ser um mercado pungente com um poder econômico que movimenta de R$1,5 bilhão até R$3 bilhões anualmente
O marketing religioso tem sido uma ferramenta para analisar a melhor forma de inserir um certo tipo de produto em campo. Na prática é assim que funciona - Um cantor que já fez muito sucesso com o "populacho" com seus funk's e letras obscenas. O público que escuta esse cantor tem o costume de não gastar seu dinheiro com Cd's originais. Daí a grande tacada de mestre é conquistar um público que seja mais fiel ao que escuta.
É isso mesmo. Latino planeja lançar mais um CD da série "Tamu junto e misturado" só que com a participação exclusivamente de cantores evangélicos.
Já é latente o fato de que isso é apenas mais uma jogada de marketing, a partir do fato de que ele já tentou essa estratégia com a música sertaneja, numa época em que estouraram os ícones Luan Santana e Michel Teló.
Agora só nos resta esperar pra ver que cantores são esses que vão aceitar tal proposta, pra que assim possamos parar de ouví-los.
Como sempre essa é a minha opinião, comente e deixe seu ponto de vista.
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