Saudações Vikings, galera! Sou o novo colunista da taberna, me chamo Gilber e vou trazer a vocês uma historia bem interessante. Encarem minhas colunas como uma serie, ou um livro. Não sei quais serão os dias de postagem, mas postarei capitulo por capitulo dessa historia. Espero que gostem. A historia gira em torno de um jovem que está prestes a se atirar do ultimo andar de um prédio, e é ele que vai nos contar o que o levou até ali. Para ser sincero, nem mesmo eu sei, mas vai ser divertido descobrir. Prontos? Lá vai... Vamos viajar nas loucuras de Gabriel, o jovem brasileiro que descobriu o segredo do Basilisco.
Basilisco
‘‘Só se descobre que possui verdadeiros inimigos, quando se consegue poder para destruí-los....’’
Prólogo
De cima do prédio mais alto que encontrei, estou consideravelmente tentado a pular. Eu olho o asfalto desbotado com certa sensação de paz, visto aqui de cima não passa de uma listra negra por onde caminham os pequenos besouros de aço. O dia está sarcasticamente lindo, as nuvens no céu claro por vezes bloqueavam a luz solar. Ventava muito, e isso só me dava à sensação de liberdade
Cair...
Seria ótimo...
Acabar com tudo isso de uma vez... Acabar com esse inferno...
A blusa social estava aberta e se esvoaçava como a capa de um herói.
Herói...
(Risos)
Ouvi a risadaria diabólica estrondar na minha cabeça, e mudei o semblante para o mais agressivo que consegui.
- Você perdeu, idiota!!!!!!!!!!! – Gritei com toda a força da garganta, confesso que com certa loucura.
Deixei minha caneta cair e vi qual seria meu fim caso mergulhasse naquele abismo. Subi no beiral e me equilibrei. A sensação é diferente de tudo que senti. Morrer é tão absoluto quanto amar, eu estava certo de que seria o fim...
Já posso ver a cara de nojo dos médicos. Posso ouvir as pessoas se perguntando, por quê? ‘‘Um garoto tão jovem. ’’ Os caras da faculdade vão me taxar como mais um emo depressivo, as meninas vão se lembrar de mim como o carinha esquisito que se sentava no fundo da sala. Mas os professores, decepcionados, vão lamentar iludidos pelo meu potencial acadêmico, achando talvez que eu poderia ter um futuro brilhante. Com um tempo se esquecerão do meu nome e me tratarão como o autista maluco que se matou.
Tudo bem! Eu nunca liguei mesmo para o que as pessoas pensam de mim.
Confesso que acredito que poderia ter tido mais sorte, me tornado um arquiteto de renome, construir uns edifícios maneiros, casar, ter filhos e morrer como todo humano normal. Mas você caro leitor, não me conhece. Posso ser enquadrado em vários adjetivos, mas normal com certeza não é um deles.
Eu levava uma vidinha medíocre como a sua. Você com certeza já deve estudar em algum lugar cheio de pessoas que não conhece, você ver todo dia na televisão um cara que é tudo aquilo que você queria ser, mas todos sabemos que vocês nunca será. Você, como a maioria, acredita em tudo que dizem na sua TV, controlado pelas opiniões da imprensa que sempre são formadas a partir do principio básico da audiência.
Talvez você tenha um sonho ambicioso, e acredita plenamente que irá alcançá-lo. Talvez você já tenha chegado à idade que já se sabe que os sonhos ambiciosos quase sempre são, só sonhos. Ou talvez, assim como sua vida chata e sua rotina tediosa, seu sonho também é medíocre, por que você tem medo de almejar algo maior e não conseguir.
Quando se é criança, se acredita tanto na certeza de que um dia será rico, que as montanhas poderiam se mover diante de tal fé. Mas a idade vai mostrando que, se dar bem, não é assim tão fácil para a maioria das pessoas. Eu tenho 80% de chance de está falando com alguém como eu. Claro, se seu pai é um político milionário ou algo assim, desconsidere o que você leu acima, mas se não for o caso, não se deprima! Isso só te torna mais um Mané na multidão. Eu também era assim, até encontra aquele maldito chaveiro de olho.
Meu nome é Gabriel, até que é um nome maneiro, citado varias vezes na Bíblia: foi ele que anunciou ao profeta Daniel a sucessão de potencias mundiais, bem como a vida do Messias (em hebraico Mashiah, em grego, Cristo, ‘‘Ungido’’). Disse o profeta: “Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta semanas (de anos) (70anos x sete, ou seja, 490 anos) aparecerá o Santo dos Santos.’’(Daniel 9:24-26).
Ao anjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar a vinda do Filho de Deus. Por isso, é muito admirado desde a antiguidade.
Quando pesquisei sobre meu nome na Wikipédia, não foi essa parte que mais combinou com a minha historia. Mas sim a parte que diz que em algumas tradições é tido como um dos Arcanjos noutros como anjos da morte.
A internet é legal, mas às vezes nos dá informações que realmente não gostaríamos de receber. (rsrs)
Tudo bem, você já deve ter percebido a minha mania de fugir do assunto. Mas é que a minha historia é tão surreal, mais tão surreal, que precisa ser contada nos mínimos detalhes.
Tenho vinte e um anos e moro numa cidade grande, grande demais. Estudo arquitetura na melhor universidade do estado. É verdade, você deve está se perguntando o que houve com todo aquele papo de pobreza, de ser mais um na multidão? Caro leitor, ao contrario de você, sou o melhor no que faço. E mesmo com pouco reconhecimento consegui uma bolsa de 100%. Mas isso não interessa. Moro sozinho num apartamento de quatro cômodos, faço estagio numa empresa de arquitetura. Recebo um bom salário, para um solteiro como eu. Não tenho vícios, sou o que chamam de careta.
Sou um autista diferente da maioria, só tenho um amigo, o Toni. Agente faz caráter na mesma academia, ele mora sozinho como eu, veio para cá para estudar direito na mesma universidade que eu. Eu não entendo esse cara! O pai dele á rico, mas ele está pra ser despejado. Por algum motivo, idealista e idiota, ele não pega dinheiro com o pai, mas em fim. Vai se mudar pro meu apê até encontrar um emprego.
Não sou do tipo que gosta muito de conversar, e tenho uma visão sempre lógica das coisas, quase sempre pessimista, mas o Toni era totalmente diferente de mim e aos poucos fui saindo do meu mundo autista e entrando na vida real. Confesso que só tenho me decepcionado, o mundo real é muito complicado (rsrsrs)
Ultimamente tenho controlado minha ignorância, pra ver se o Toni para de pegar no meu pé. Ele cismou que eu tenho que arrumar uma namorada. Eu concordo com ele, mas caro leitor, talvez você não conheça nem um autista, mas namorar é uma coisa um pouco demais pra nós.
No primário tinha uma garota maluca que vivia me perseguindo, eu não ia muito com a cara dela. (Não era a garota mais bonita do mundo). Tudo bem, eu admito que não gosto muito de falar sobre isso, é uma área mal sucedida na minha vida. Meu problema de comunicação se agrava mais com mulheres, não as feias, com elas eu consigo ser ignorante como sou com todo mundo, mas as que me atraem... Me travam. Por isso vou resumir esse parágrafo, dei ‘‘uns pegas’’ nessa mina do primário. De lá pra cá, só tive uma namorada, Amanda, ela teve que se mudar para o Japão, os pais delas são de lá. Ai, fiquei sozinho até hoje...
Enfim... Sorte minha eu ser um cara meio exigente, não basta ser bonita, tem ser especial. Você pode me achar um cara estranho por pensar assim. (Meio boiola). Mas não sou. A mulher que se enquadre na vida de um cara anormal como eu, não pode ser qualquer uma. Você deve está se perguntando por que eu não relaxo e não pego qualquer uma; te respondo, esqueci de dizer que para ser o melhor no que faço, preciso estudar e muito. Isso me torna um Nerd, eu sei, mas também me torna um futuro classe media alta.
Pode parecer improvável, mas não queria enxergar minha historia como uma historia de romance, mas como diz o homem-aranha; toda história que se preze, sempre, é tudo por causa de uma mulher. A minha historia começa nos olhos de uma, a mais bonita e misteriosa que já observei. Seu nome: Emily Martins. Mas não vou falar dela agora, vou começar do inicio.
Tudo começou numa sexta feira...
GOOOOOOOOSTEI , UP ! *-*
ResponderExcluirTUDO É INSPIRAÇÃO PRA MODA,,,VENDO SEU BLOG VC ME DEU UMA OTIMA IDEIA...
ResponderExcluirqui bom qui gosto mano kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirdepois manda teu blog pra eu dar uma olhada