A Procura Viking

domingo, 28 de novembro de 2010

Basilisco


E ai galera, vim aqui postar o primeiro capitulo da nossa historia. É mais curto que o prólogo, mas vale apena acompanhar, espero que gostem.
Lá vai...

Basilisco


‘‘Só se descobre que possui verdadeiros inimigos, quando se consegue poder para destruí-los....’’






Capitulo - 1


Maldito Dia a Dia




Eu gosto particularmente da sexta feira, pois é o início de sábado, o melhor dia para descansar. Normalmente agente acorda na sexta já pensando no fim do dia. Fugir da aula. Ficar na mamata, ou sair para tentar uma quase certa diversão. Mas em fim, não foi um bom dia para se lembrar, e o pior de tudo é que pra mim se tornou inesquecível. 


Levantei cedo em meio a bagunça do meu quarto, olhei o relógio, ainda faltavam duas horas pra eu levantar. É sempre assim, mesmo cansado, sempre acordo cedo demais. Levantei e fui passear com o Rufos. É o meu cachorro, meu amigo e confidente Rufos, um Beagle.



O dia estava com cara de madrugada, eu passei pela portaria, e como de costume, seu Evaldo tava roncando como uma motocicleta. Pensei em acordá-lo, mas ele estava dormindo tão bem que preferi deixá-lo como estava. 
Corri pela calçada, onde as pessoas normalmente costumam correr. Dei uma corridinha na areia da praia para ver se o Rufos acordava, e ele até se animou um pouco.
- É amigão, a semana já está acabando! – Disse a Rufos enquanto corria. Percebi que ele ainda estava com sono, então resolvi não puxar papo. Olhei um caminhão que estrondava ao passar. Logo o calor do sol me lembrou de olhar o relógio. Já estávamos chegando em casa. Entrei pela portaria e encontrei o seu Evaldo do mesmo jeito em que estava.

- Seu Evaldo! Acorda! – Sacudi o homem. Ele podia ter sérios problemas se a dona Eunice o visse daquele jeito.  Dona Eunice é uma velha diabólica a qual sou obrigado a tratar como sindica. Tomei uma ducha gelada pra espantar a preguiça, coloquei o café, o pão e a maçã do Rufos no canto dele, e ele se animou.
- Vê se come a maçã dessa vez, você também precisa de vitaminas! – Disse a ele. E ele latiu como faz toda manhã, se despedindo.
Desci pelas escadas como de costume e vi o Toni quase entrando no elevador. Quando me viu, ele saltou para fora.
- UFFA! – Ele exclamou. – Quase que eu subo, Mané! –
- Indo de elevador você tem muitas chances de desencontrar comigo! -
- Esqueci que você só anda de escada. -
- Você sabe que eu num gosto desse negocio de elevador. – Falei.
- Sabia que falando assim, fica igualzinho a um boiola? –
- É mesmo? – Ironizei. – Aaaaa, entendi, então é por isso que você vai vir morar comigo. Acha que eu sou igual a você. – Sacanie o malandro.
- O que será que você quis dizer com isso? – Ele brincou com um cara de burro. Na verdade ele remendava (Imitava) um aluno da minha turma, um burro que só sabe arrumar confusão. Eu ri.
- Vamos pra escola, cara! – O horário me fez sugeri.

Chegamos e nos misturamos à multidão.
- Até mais, brother! –
- Até! - 
  Entrei na sala, o professor tinha acabado de chegar. O dia demorou a passar, mas logo a ultima aula teve fim.
Saí mais cedo que o Toni e fiquei esperando na lanchonete. Agente voltou pelo mesmo caminho que veio. Ele não parava de falar sobre a festa de hoje a noite. Eu não gosto muito de festa, mas tinha prometido a ele que iria. E fui.
Estava arrumado, camuflado na fantasia de um jovem normal. Nada muito esbanjador. Entramos no carro do Toni, o carro não era desses que chamavam a atenção. Era um cadilac antigo, ele adorava essas coisas clássicas. (Velhas)
- Ai, brother! – Toni me chamou. – Essa festa vai lotar de mulher.
- É! – Confirmei.

Caro leitor, nesse capitulo eu apenas te mostrei como não é apenas você que possui um dia a dia tedioso. Mas minha rotina mudaria bruscamente de direção após essa noite.
A festa estava bombando, mas assim que nós nos aproximamos na residência, a musica baixou de volume. As pessoas da festa correram para o outro lado da rua. Já havia um grupo de pessoas em volta de um corpo.
Aproximamo-nos rapidamente. Disseram que era lá da faculdade. Segundo o carinha a nossa frente, o maluco tinha se jogado do prédio. Cansei de olhar para todo aquele sangue e caminhei até o outro lado da rua. E pisei numa pedra.
- Droga! –
Olhei melhor para o objeto e me dei conta de que não se tratava de uma pedra. Estava sujo de sangue, e pelo pequeno rastro entre ele e o corpo percebi que havia rolado até ali.
Em circunstâncias normais, eu nunca tocara naquilo, ninguém nunca tocaria naquilo. Mas aquele chaveiro de olho refletia a luz da lua e parecia me hipnotizar.

‘‘Eu tenho que pegar, eu preciso dele!’’

Eu peguei e enfiei no bolso com sangue e tudo.
- É meu! – Pensei, iludido de que tinha me tornado dono daquele maldito chaveiro. Não sabia eu, que na verdade, ele havia se tornado dono de mim.

 















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